A Formação de Público
Por Marcelo Martins
Não estamos mais na época em que mandar uma fita demo tosca para uma gravadora pode render contratos milionários. Isso ainda acontece, mas com uma parcela muito pequena de artistas e, com certeza, quase nenhum do Brasil.
Quando vemos uma banda com clipe na MTV, isso significa que já houve um grande trabalho de divulgação antes daquelas imagens irem pro ar. Provavelmente, a banda já tem seus 5 ou 6 anos de estrada, já lançou dois ou três álbuns independentes e já tocou em todos os cantos do Brasil.
Por mais romântica que essa história, podem ter certeza que é a coisa mais importante que uma banda pode fazer. Trabalhar, antes de ser "contratado" é que chamamos de "formação de público" e, hoje em dia, vale tudo para conseguir atrair mais fãs.
A internet é uma das grandes aliadas do underground. Do Orkut ao My Space, o que importa é ter uma comunidade com 20, 30 mil pessoas. E isso chama muito mais atenção do que um disco bem gravado e uma foto bonita. Na verdade, muitos empresários contratam artistas ao ver o número de pessoas na comunidade relacionada.
Colocar discos completos na internet é outra grande jogada. As duas bandas que faço parte (Plexus e Lacme) colocaram seus discos na Internet e o resultado foi impressionante. Em menos de 2 meses, quase 2 mil pessoas baixaram o disco do Plexus. Se você pensar que cada uma dessas pessoas mostrou o disco para um amigo, temos 4 mil pessoas em contato com a nossa música. Sem fazer nenhum show e sem ter uma única resenha publicada em revista.
Tenho certeza que pouquíssimos artistas independentes conseguiriam vender 4 mil discos em dois meses.
Com o Lacme, a história foi igualmente interessante: ganhamos muitos fãs sem ter lançado um único disco. E as pessoas querem mais!
A idéia é fazer o seu som circular, da maneira que for mais barata e interessante. Quando começarem a ouvir falar da sua banda, os contatos profissionais vão aparecer. Mas, lembre-se: as gravadoras e os investidores só aparecem quando você não precisa tanto assim deles.
Marcelo Martins é guitarra e vocalista do Plexus e baixista do Lacme.
Não estamos mais na época em que mandar uma fita demo tosca para uma gravadora pode render contratos milionários. Isso ainda acontece, mas com uma parcela muito pequena de artistas e, com certeza, quase nenhum do Brasil.
Quando vemos uma banda com clipe na MTV, isso significa que já houve um grande trabalho de divulgação antes daquelas imagens irem pro ar. Provavelmente, a banda já tem seus 5 ou 6 anos de estrada, já lançou dois ou três álbuns independentes e já tocou em todos os cantos do Brasil.
Por mais romântica que essa história, podem ter certeza que é a coisa mais importante que uma banda pode fazer. Trabalhar, antes de ser "contratado" é que chamamos de "formação de público" e, hoje em dia, vale tudo para conseguir atrair mais fãs.
A internet é uma das grandes aliadas do underground. Do Orkut ao My Space, o que importa é ter uma comunidade com 20, 30 mil pessoas. E isso chama muito mais atenção do que um disco bem gravado e uma foto bonita. Na verdade, muitos empresários contratam artistas ao ver o número de pessoas na comunidade relacionada.
Colocar discos completos na internet é outra grande jogada. As duas bandas que faço parte (Plexus e Lacme) colocaram seus discos na Internet e o resultado foi impressionante. Em menos de 2 meses, quase 2 mil pessoas baixaram o disco do Plexus. Se você pensar que cada uma dessas pessoas mostrou o disco para um amigo, temos 4 mil pessoas em contato com a nossa música. Sem fazer nenhum show e sem ter uma única resenha publicada em revista.
Tenho certeza que pouquíssimos artistas independentes conseguiriam vender 4 mil discos em dois meses.
Com o Lacme, a história foi igualmente interessante: ganhamos muitos fãs sem ter lançado um único disco. E as pessoas querem mais!
A idéia é fazer o seu som circular, da maneira que for mais barata e interessante. Quando começarem a ouvir falar da sua banda, os contatos profissionais vão aparecer. Mas, lembre-se: as gravadoras e os investidores só aparecem quando você não precisa tanto assim deles.
Marcelo Martins é guitarra e vocalista do Plexus e baixista do Lacme.
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