terça-feira, agosto 29, 2006

“Música independente no cenário cultural baiano e as novas tecnologias de produção e consumo musical”


Notas para uma reflexão sobre: “Música independente no cenário cultural baiano e as novas tecnologias de produção e consumo musical”
Mário Júnior
Salvador /2006

As novas fórmulas de circulação e consumo musical, possibilitadas pelas novas tecnologias de produção musical e conseqüentemente o surgimento de pequenos selos e gravadoras autônomas, proliferadas durante a década de 1990, vem configurando um impacto na produção e no consumo musical contemporâneo. As inovações tecnológicas trazidas pela Internet vêm contribuir para esse panorama.
Neste artigo pretendemos analisar estas características, por promoverem uma descentralização da produção e consumo de informações, produzindo uma série de transformações culturais, econômica e políticas, nas produções da “Indústria fonográfica”, ocorrendo assim diversas mudanças nas formas de consumo musical deste mercado nocivo que é a “Indústria Fonográfica Brasileira”.
Desta forma pretendemos analisar o conceito de “Música independente ou alternativa” e abordar as praticas relacionadas aos novos padrões de tecnologia de produção musical contemporânea da música baiana.
A hipótese aqui apresentada e de que com o uso destas novas tecnologias, vem se instaurando uma nova audição, novas formas de consumo e uma mudança no discurso em torno das necessidades das políticas de investimento capitalista das grandes gravadoras, apresentando com isso uma nova ordem social de consumo e produção acerca destes bens culturais.Já que a música produzida hoje, nasce e se desenvolve no ambiente da “Indústria Fonográfica Brasileira”, seio de uma sociedade dominada pelos meios de comunicação em massa, sem que o juízo de valor dos consumidores acerca destes bens possam ser aplicado.
Para exercício de tal utilizamos uma vasta produção de fontes secundárias e depoimentos orais que nos ajudarão a traçar este contexto de transformação social.
Não esperamos com este breve estudo esgotar o tema, mas sugerir novas discussões e abrir novas possibilidades relativas a este contexto do cenário cultural baiano.

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