terça-feira, agosto 05, 2008

By Music News!

Music News - 5/8/2008 - Por Marielle Ramires
O Espaço Cubo anunciou para a sexta edição uma série de novidades para a sexta edição do Festival Calango. O festival acontecerá no início de agosto, de 05 e 10/08, no Centro de Eventos Pantanal, onde aconteceu sua primeira edição, em 2001. Como nos anos anteriores, o Calango contará com uma ampla programação de seminários, oficinas e uma variedade de mostras de artes integradas. Algumas diferenças, porém, serão marcantes, a começar pela programação musical, que deixará de veicular estritamente o rock e abrirá seu set list para uma diversidade maior de ritmos. Nesta edição, o Rap, o Jazz, a MPB, o Carimbó, Maracatu e outros estarão representados por artistas independentes. O novo conceito visa ampliar o foco do festival enquanto plataforma de difusão da nova cara da música brasileira, garantindo uma mostra mais abrangente da diversidade da produção musical do país. Nomes como Cascadura (BA), Cabruera (PB), Mamelo Sound System (SP) e Papier Tigre (FRA), El Mato A Un Policia Motorizado (ARG) e Supercordas (RJ) já são atrações confirmadas. Os shows acontecerão entre 08 (sexta-feira) e 10 de agosto (domingo). Dias antes, de 05 a 08 de agosto, nos período da manhã e tarde, serão realizados o "Calango na Mesa" e outros vários encontros que trarão a Cuiabá produtores e jornalistas de vários cantos do país e do mundo (ver adiante). O festival conta também com uma atividade Pré-Calango - o Calango na Escola - que estabelecerá Pontos Calangos (PC) em colégios públicos de ensino médio de Cuiabá. Os PCs são uma referência ao Programa Mais Cultural chancelado pelo Minc (Ministério da Cultura), que visa estimular o desenvolvimento e inclusão de novos agentes no setor. Calango na Mesa - Oficinas, seminários, encontros e reuniões são os focos de trabalho do "Calango na Mesa 2008", que contará com seminários sobre Economia Solidária, que será chancelada pelo professor Dr. Paul Singer, secretário da SENAES (Secretaria Nacional de Economia Solidária) e responsável pela implementação da mesma junto ao Ministério de Trabalho e Emprego, em 2003. Outro momento importante será o encontro promovido pelo projeto Comprador & Imagem do Brasil capitaneado pelo Brasil Música & Arte (BM&A), que visa oportunizar a geração de negócios com o produto brasileiro, assim como a divulgar a música local independente no exterior. À ocasião estarão presentes em Cuiabá produtores e jornalistas de países europeus. O festival também sediará a segunda reunião anual da Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), que reunirão produtores dos trinta e dois eventos do gênero associados a Abrafin. Acontecerá também durante os três dias o 1º Congresso Nacional dos Fora do Eixo, onde produtores, jornalistas e bandas se reunirão para debater o Programa Fora do Eixo da Música Independente 2008. >>Leia Mais
CD ainda é lucrativo, dizem as fábricas Jornal do Brasil - 5/8/2008 -
Por Ricardo Schott, Jornal do Brasil
RIO - Após um período de cinco anos se queixando sistematicamente da pirataria, a indústria de CDs se aquietou. É o que dizem duas das maiores duplicadoras de CDs e DVDs do Brasil, a Microservice e a Videolar. Ambas as empresas afirmam categoricamente que a produção de CDs, que caíra bastante no auge da pirataria de rua, no começo desta década, chegou num patamar estável de 2007 para cá. E que o tal "fim do CD" preconizado pela maioria das gravadoras de grande porte – que andam se preparando para um eventual esvaziamento do formato investindo em internet e ringtones – ainda não é motivo para preocupação. – A empresa continua investindo e acreditando na força da mídia física, por ela ser muito barata e prática, e ainda ter se reposicionado no mercado – diz o gerente de desenvolvimento tecnológico da Microservice, Alfredo Gallinutti, que evita falar em números e estatísticas. – O uso do CD em aplicações para computador, por exemplo, continuará por bastante tempo. Presidente da Videolar, Phillippe Wojdyslawski mantém o otimismo na produção de CDs, mas lembra que há investimentos noutras tecnologias. – Enquanto o CD não acabar, estaremos fabricando para quem quiser comprar. Só em 2007, fabricamos 104 milhões de unidades de CDs. Não houve queda – diz. – Mas, de qualquer maneira, temos outros negócios, como e-commerce (pela www.videolar.com) e uma área de petroquímica, pela qual fabricamos resina plástica de polietileno. A Videolar, por acaso, também fabrica CDRs e DVDRs usados por quase todo mundo para o armazenamento de garavações em MP3. Wojdyslawski não enxerga nisso um contrasenso. – Seria pirataria se vendêssemos nosso produto na informalidade. O pirata, quando compra o CDR e o DVDR, o faz no contrabando. E suprem a pirataria – afirma o empresário. – Nós suprimos mercados como o de informática e o de fotografia. Gallinutti explica que, atualmente, a grande preocupação das empresas duplicadoras é com a pirataria de DVD, que está praticamente no mesmo nível em que os CDs de camelô se encontravam há alguns anos. – O grande apelo dessa pirataria de DVD é a possibilidade do ineditismo, de você poder assistir a um filme que ainda não está nas salas de exibição – explica Alfredo Gallinutti. – O CD pirata tinha um som ruim, mas não era desastroso. O DVD geralmente é gravado com uma câmera de vídeo numa cabine. É preocupante, até porque o DVD ainda é uma mídia que está em crescimento.
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